A ararinha-azul foi descoberta em 1819 pelo zoólogo Johann Baptiste Von Spix e o botânico Karl Friedrich Phillipp Von Martius que lideravam uma expedição no Brasil, eles observaram uma ave muito semelhante a arara-azul, porém, com a metade do tamanho. Como é uma linda ave, ela passou a ser desejada por colecionadores e passou a ser alvo do tráfico de animais, além de enfrentar o desmatamento de florestas. Em 1986 existiam mais ararinhas em cativeiro do que na natureza.
A última ararinha-azul avistada solta na natureza, pintando os céus com sua linda cor e seu voo muito característico foi no ano de 2000, hoje em dia só restam cerca de 92 indivíduos em cativeiros espalhados pelo mundo e a maioria fora do Brasil, temos apenas 11 exemplares no país.
O objetivo dos países que guardam as aves é fazer com que tenham filhotes para que sejam reintroduzidos em seu habitat natural, a caatinga nordestina, entre Bahia e Pernambuco. Mas nem tudo está perdido, recentemente o Brasil registrou o nascimento de dois filhotes no centro de conservação no interior de São Paulo.
Parece pouco mas há 14 anos não é registrado o nascimento desta ave em cativeiro, na época nasceu a ararinha batizada de Flor, mãe dos recém nascidos. A previsão é de que até 2021 tenhamos 150 ararinhas em cativeiro para que sejam soltas na natureza, a estimativa é que 6.500 ararinhas vivam na natureza, distribuídas pela Amazônia, Cerrado e Pantanal. Espero que tenham gostado do artigo e um grande abraço!
0 comentários
Postar um comentário